terça-feira, maio 08, 2007

FIM (do princípio)

Quando comecei a escrever este blog estava longe de imaginar até onde me levaria esta aventura, pois sempre fui deixando sair aquelas ideias que intuitivamente me pediam para fluir, muitas delas já maturamente sentidas por meia vida rica de observações e experiências. A maior parte destas ideias dizem respeito ao ser, indivíduo como célula social e à sua consciência do todo onde está integrado, assumindo um papel interventivo na sua construção.
Não tendo uma formação científica e conhecimentos reconhecidos, foi através da arte que se foi desenrolando esta tentativa de me reconhecer o mais profundamente que pudesse e soubesse, permitindo-me assim misturar a ficção dos sonhos com a realidade apreendida e a espiritualidade da poesia.
O humor (saudável loucura), o amor (gostar de mim para gostar de ti e vice versa), a vontade (a obra) e a fé (intuição-convicção), são os principais valores que estruturam o carácter deste blog, não havendo por isso limites condicionadamente aceites e deixando sempre uma porta aberta para as interpretações mais radicais.
Para além do presente, passado e futuro, tento alcançar uma certa intemporalidade, numa linguagem simples de pequenos quadros com substância, mas que apenas subtilmente desvendam a necessidade de um maior aprofundamento de certos assuntos socialmente ainda considerados tabu.
Argumentista, realizador e actor deste filme que retrata a minha vida, fui-me transmutando em variadíssimos personagens, arriscando estados de espírito elevados e pouco comuns para poder comunicar o que me vai na alma.
Oxalá que este meu in/conformismo possa ser catalizador social de uma atitude individual de procura que revele as maravilhas que eu tenho tentado, e ainda não consegui totalmente, encontrar.

Vosso

jm

segunda-feira, abril 30, 2007

Parabéns

Se eu pudesse dava-te o Mundo.
Assim, dou-te Amor profundo.

(Para a Joana)

domingo, abril 29, 2007

domingo, abril 22, 2007

As Árvores e as Pedras

Era uma vez um menino cheio de ideias estranhas na cabeça. Ele achava que o infinito era pequeno e que o eterno era curto. Conversava com as Árvores e com as Pedras e ria com elas, pela magnitude que lhe contavam da Natureza.
Um dia as Árvores lhe disseram: "Sabe? No nosso Universo cada uma de nós cumpre com o que lhe cabe, pela satisfação de fazer assim. Nenhuma de nós recebe pagamento pelo que executa, senão o prazer de cumprir as leis naturais. E nenhuma de nós se exime da sua parte. Os humanos passam a sua vida a só fazer coisas que lhes resultem em dinheiro. Mas não fazem o que querem. Caiem no cativeiro da civilização, trabalham no que não gostam para ganhar a vida e perdem-na ao nada fazer de bom. Ficam infelizes e por isso tornam-se rabujentos, envelhecem e morrem. Procure você viver feliz como nós que nos alimentamos, respiramos e reproduzimos tal como nos dá prazer. Por isso, quando morremos, na verdade ficamos vivas em nossas sementes e crescemos de novo. Vá e ensine isso aos que, como você, podem ouvir as nossas palavras. Fará com isso muita gente feliz, livre da escravidão da hipocrisia."
O menino ainda era pequeno para saber a extensão do que lhe propunham as Árvores mas concordou em levar essa mensagem aos homens.
Entretanto as Pedras que até então se tinham mantido muito quietas, começaram a falar e disseram coisas aterradoras! Uma Pedra maior e coberta de musgo, o que lhe conferia um ar ancião e sacerdotal, tomou a frente das demais e falou fundo, ecoando dentro da sua alma:
"Não, você não deve cometer a imprudência de levar aos homens a mensagem das Árvores. Nós somos Pedras frias e friamente pensamos. Estamos aqui há mais tempo que elas e temos visto o transcorrer desta pequena História Universal dos humanos. Antes de você muitos receberam esta mensagem e foram incumbidos por elas de levar a felicidade e a paz que os hominídeos perderam ao erigir esse imenso templo de pedra ao deus do ouro que é a Cidade. Todos os que tentaram ajudar a humanidade foram perseguidos, difamados e martirizados, cada um conforme os costumes de sua época. Crucificados em nome da justiça, queimados em praça pública em nome de Deus e tantos outros martírios pelos quais você mesmo já passou várias vezes em vidas anteriores. Hoje você pensa que não corre mais perigo... e aceita tentar outra vez. Quanta falta de censo! Quando começar a dizer as coisas, vão primeiro tentar comprá-lo. Se você não sucumbir ao tilintar dos trinta dinheiros, então é preciso que seja realmente um forte para permanecer de pé, pois passarão a agredi-lo de todas as formas."
Mas o menino respondeu prontamente. Tomou um ramo numa das suas mãos e uma pedra na outra e bradou: "Este é o meu ceptro. E este o meu orbe. Com o vosso reino elemental construirei meu santuário e reunirei à volta os seres perfeitos, capazes de ouvir e de compreender. As rochas manterão do lado de fora os incapazes e as toras aquecerão do lado de dentro os que reconhecerem o valor do reencontro."
As Árvores e as Pedras emudeceram. Depois as Árvores o ungiram com o orvalho sacudido pela brisa e as Pedras deixaram cair em suas mãos o musgo primevo que as vestia, como que a abençoá-lo.
Nesse momento, os raios do Sol eram difusos por entre os ramos e a névoa da manhã. O menino olhou e compreendeu: se a luz fosse excessiva não ajudaria a enxergar mas sim, ofuscaria o entendimento. Então agradeceu aos ramos e à névoa. E mesmo às Pedras que o faziam tropeçar para o tornar mais atento aos caminhos que percorria. E amou a todos... até aos homens!

Do livro "Prontuário de Yoga Antigo (Svásthya Yoga)" de Prof. De Rose (dinalivro)

quarta-feira, março 07, 2007

sábado, março 03, 2007

terça-feira, fevereiro 27, 2007

O Sonho



"Signals" de Brian Eno


sábado, fevereiro 10, 2007

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Quarto dos Brinquedos

Cromoterapia



O ser humano e a natureza necessitam da luz do sol para viver. Sem luz não há vida e dessa maneira, o homem e a natureza recebem a luz solar e esta se decompõe em sete raios principais que são distribuidos por nossos corpos, físico e energético. Se houver desequilíbrio dessas cores, as doenças refletem-se no nosso corpo físico e adoecemos.
A Cromoterapia é uma ciência que usa a cor para estabelecer o equilíbrio e a harmonia do corpo, da mente e das emoções. É baseada nas sete cores do espectro solar e cada cor tem uma vibração específica, actuando desde o nível físico até os mais subtis. Através de suas cores energéticas, reestabiliza o equilíbrio do organismo, obtendo-se, portanto, a cura. No tratamento, podemos utilizar várias técnicas como fonte de cura ou harmonização: luz do espectro solar, luz de lâmpadas coloridas, alimentação natural, mentalização das cores e ainda contacto com a natureza.

Propriedades terapêuticas das cores

Vermelho: Dá energia e vitalidade. Estimula o sangue e liberta adrenalina. Combate resfriados sem febre. Dispensa o cansaço e ameniza dores reumáticas.

Alaranjado: Tonifica, combate a fadiga, estimula o sistema respiratório e fixa o cálcio no organismo. Aumenta o optimismo.

Amarelo: Estimula o sistema nervoso central, contribui para a regeneração de problemas ósseos, bom para prisão de ventre, potencializa o fósforo e o sódio. Estimula o intelecto.

Verde: Favorece o equilíbrio hormonal, estimula órgãos digestivos, tem acção refrescante e anti-infecciosa. Alivia a insônia.

Azul: Calmante, analgésico, indicado nas infecções com febre. Actua no sistema nervoso, vasos, artérias e todo o sistema muscular. Combate o egoísmo e traz a harmonia.

Anil: Acção coagulante. Actua diretamente na corrente sangüínea. Usado em casos de ferimentos e sangramentos em geral. Estimula os cincos sentidos e a intuição.

Violeta: Acção calmante e purificadora do sangue. Elimina toxinas e estimula a produção de leucócitos. Bom nos casos de pneumonia, tosse seca, asma, irritação da pele e dor ciática. Reduz medos e angústias, diminui a irritação.

Tirado aqui

terça-feira, fevereiro 06, 2007


Museu da Música em Amsterdão.

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Memórias Campestres

A claridade da fogueira projectava três sombras que se estendiam pelo chão de cimento da grande cozinha e se destacavam na parede caiada, levemente iluminada por uma candeia de azeite.A mulher, Benedita Maria, mexia com uma colher de pau as sopas de carne que cozinhavam em negras panelas de barro. O homem colocou mais uns cavacos de azinho no lume e com uma cana comprida soprou até que eles se incendiaram numa chama viva. “Amanhã vamos os dois à caça.” disse ele olhando para o rapaz a seu lado sentado num banco empalhado com as mãos estendidas para o calor. “Vamos... mas tem que me deixar disparar a espingarda.” disse o jovem enquanto acariciava o pelo sedoso do perdigueiro deitado a seus pés. O cheiro da lenha queimada misturava-se com o das linguiças penduradas no fumeiro e com o da comida a ferver que Benedita despejava numa terrina meia de fatias de pão. “ Vamos jantar” disse ela “e tu és muito novo para andares aos tiros.” O moço riu-se enquanto se sentava à mesa. “Só gostava de experimentar” e olhando para o lado “ Está bem avô?” “Logo se vê.” e começaram a jantar em silêncio.
O dia amanhecia solarengo com uma agradável brisa enquanto caminhavam sobre as pedras de basalto das ruas da pequena vila em direcção à ponte que atravessava a ribeira de águas mansas. O verde das hortas que circundavam a povoação, contrastava com o castanho claro dos montes e o amarelado das searas de trigo da outra margem. “ Bom dia!” Gritaram acenando para um grupo de pessoas que trabalhavam no campo. Caminhavam decididos afastando-se pelos montes, o homem com a arma aberta sobre os braços com um ponche verde por cima da roupa cinzenta e o inseparável chapéu castanho a condizer com as botas de couro. O cão, o Shardeco, um animal manso e inteligente que raramente ladrava, corria alegremente pelo campo cheirando e procurando, atraído pelo odor da caça. De repente parou com a perna esquerda no ar, as orelhas e o rabo espetados e o olhar fixo em frente. O homem fez sinal ao rapaz para se baixar e fechando a arma aproximou-se cautelosamente. “ Vai lá!” O cão arrancou a correr e logo uma lebre surgiu saltando e correndo à sua frente. O homem disparou dois tiros e momentos depois o Shardeco surgiu contente com a lebre presa nos dentes deixando-a no chão aos pés do dono.
Comeram amoras e melancia e beberam em fontes de água pura a sair das rochas. No regresso o rapaz perguntou: “Então avô, posso disparar a espingarda?” Tinha treze anos, era alto e queria-se sentir um homem. “Está bem. Vês além aqueles fardos de palha? Tenta acertar-lhes.” E passou-lhe a arma para as mãos. Ele agarrou-a cuidadosamente e colocando-se em posição fez pontaria. O ruído do disparo ecoou pelos campos assustando bandos de pássaros que voaram para longe dali. A sua cabeça ficou atordoada com o barulho e ele deu um passo atrás com o impacto da arma. O homem ria-se enquanto enrolava um cigarro, “Bravo! Acertaste-lhe.”
À chegada, ainda com os ouvidos a zunir e uma nódoa negra no ombro ele pensava com os seus botões,” Ná! Isto é barulho a mais para meu gosto” E ali morreu o caçador que havia nele.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Higher State

sexta-feira, janeiro 26, 2007

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Um humor "sardináceo"

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Clair de Lune



Peça para piano de Claude Débussy.
Para construir gráficos como este, a partir de qualquer ficheiro midi, consulte este site

sábado, janeiro 13, 2007



Porquê?
Porque sim. Os blogs estão na ordem do dia e eu quero ter um, comunicar "com o mundo" em liberdade de expressão, mostrar os meus projectos, as minhas ideias, referenciar aquilo que admiro.

Como?
Depois de muito navegar, decidi que este blog iria dar destaque à minha forma positiva de estar na vida (também tenho uma forma negativa que evito).
Através de laivos de uma aprendizagem tardia na música (sorry), design ou poesia mas que me dão grande prazer partilhar.
Naquilo que escrevo tentando ser fiel à verdade e à coerência do vivido, respeitando-me e aos outros.
Os comentários estão abertos permitindo uma saudável troca de ideias o que por vezes acontece.

E agora?
Como ninguém pode ser o que não é, vou continuar sendo aquilo que sou.
Um agradecimento a todos os autores de fotos, textos ou filmes aqui utilizados.

domingo, dezembro 31, 2006

Yellow

domingo, dezembro 24, 2006

Erik Satie, compositor e pianista françês (1866-1925).

"A importância de Satie reside em ter liderado uma nova geração de compositores franceses fora da influência impressionista de Wagner, em direcção a um estilo mais simples e epigramático. A sua harmonia é muitas vezes caracterizada por acordes incompletos, que podem ter influenciado Debussy - ou pode ter apreendido a ideia em Debussy - ninguém sabe."

(Dicionário Oxford de Música, Publicações D. Quixote)

sábado, dezembro 23, 2006

jm - Gymnopédie nº 1 Erik Satie

sexta-feira, dezembro 22, 2006

jm - Gymnopédie nº 2 Erik Satie

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Religação

quarta-feira, dezembro 20, 2006

terça-feira, dezembro 19, 2006

jm - Gymnopédie nº 3 Erik Satie




Merry Christmas
Joyeux Noel

Números em Harmonia

Y
xxx
1 x 8 + 1 = 9
12 x 8 + 2 = 98
123 x 8 + 3 = 987
1234 x 8 + 4 = 9876
12345 x 8 + 5 = 98765
123456 x 8 + 6 = 987654
1234567 x 8 + 7 = 9876543
12345678 x 8 + 8 = 98765432
123456789 x 8 + 9 = 987654321

1 x 9 + 2 = 11
2 x 9 + 3 = 21
23 x 9 + 4 = 211
234 x 9 + 5 = 2111
2345 x 9 + 6 = 21111
23456 x 9 + 7 = 211111
234567 x 9 + 8 = 2111111
2345678 x 9 + 9 = 21111111
23456789 x 9 +10= 211111111

1 x 1 = 1
11 x 11 = 121
111 x 111 = 12321
1111 x 1111 = 1234321
11111 x 11111 = 123454321
111111 x 111111 = 12345654321
1111111 x 1111111 = 1234567654321
11111111 x 11111111 = 123456787654321
111111111 x 111111111=123456789 87654321
Feliz
Natal
Bom
Ano
Novo

sábado, dezembro 16, 2006

Caveh Zahedi - "Je est un autre"


"Para mim a questão central da arte é a mesma que a do ego. Suponho que a questão central da vida é também essa, então vou apenas falar de arte, por agora.
A visão medieval do artista é uma que sinto mais próxima do que aquela do Século das Luzes, o artista era visto como um humilde servidor de Deus, fazendo o trabalho dele com a melhor perícia.
A partir do Renascimento esta visão começou gradualmente a mudar. O artista tornou-se progressivamente mais importante e a sua fé diminuiu. O culto da personalidade substituíu os velhos cultos místicos e o artista era cada vez mais visto como mais que humano.
Este culto da personalidade pode ser apreciado na maneira como vemos heróicas figuras artísticas como Miguel Ângelo, Beethoven ou Van Gogh, nomeando apenas uns poucos.
O que nós admiramos nesses artistas é a sua individualidade, a sua forma de serem únicos.
Mas eu acredito que toda a arte é "canalizada", isto é, toda vem de Deus, qualquer que seja a definição desta palavra. Mas a moderna visão da arte é que esta é a expressão pessoal de uma singularidade individual, um "génio" que é de alguma maneira mais brilhante e talentoso que todos os outros.
A verdade é que nós somos todos manifestações do génio de Deus. O artista não é excepção, apenas está mais próximo da fonte do seu Ser. Mas actualmente o artista adquiriu o estatuto de santo e a cultura da celebridade tornou-se uma nova religião. Só que em vez de uma panóplia de santos, conhecidos pelas suas virtudes e bons trabalhos, temos estrelas de cinema e de rock como ícons religiosos. Estas pessoas são adoradas não pela sua espiritualidade ou sabedoria, mas porque nos permitem de alguma maneira projectar uma imagem grandiosa de nós próprios, nomeadamente aquela que, como eles, nós também podemos ser mais importantes e poderosos do que normalmente sentimos ser.
O problema com o ego na arte é que ele destrói a ligação com a origem, posicionando-se como se fosse ele a Fonte."
...
(Vale a pena ler o resto)

domingo, dezembro 10, 2006

Piano Bar - Todd White

Às Vezes o Amor


Sérgio Godinho, do álbum "Ligação Directa"

sexta-feira, dezembro 08, 2006

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Itédino!

De aocrdo com uma pseuqsia nmua uinevrisddae Ilgnsea, não iopmtra em que oderm etsão
as ltares dmua plarvaa. A úinca cisoa iomrpantte é que a peiirrma e a útimla lreta ejteasm no laugr ctreo. O rusletdao pdoe ser uma tatol cunãfoso e msemo aissm pedomos
ler sem porlebams. Itso é poqrue nós não lomes cdaa ltrea por si mas a pvlaara cmoo um tdoo.

domingo, dezembro 03, 2006

Guanyin Thousand-hand Goddess of Mercy

O Homem e a Máscara

quinta-feira, novembro 30, 2006

terça-feira, novembro 28, 2006

Arraial à Portuguesa


Até a Velhinha sofre.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Neologismo de amor

Vou contar-te um segredo!
No coração dos homens, ao lado do vazio que só Deus preenche
Há sempre um outro vazio
Onde dorme uma caixinha
Que não é para toda a gente…
É só para alguém que pela Sua graça
Entra na história da nossa vida
E a cada dia se faz presente.
A minha é de cartão, como simples é o meu viver.
Vou pô-la na tua mão e peço-te que a abras
Não queres ver?Ainda não tem nada…
Agora pega no doce e no salgado, no amanhecer e no entardecer.
Na fé, na coragem, na esperança e até na alegria de viver!
Junta-lhes música e mais música, o riso o contentamento, a alegria e a euforia…
O amor, o carinho, a paixão e o desejo ardente de um querer que acontece sem querer!
Junta-lhes também algumas lágrimas comovidas, a saudade e a meiguice…
Mistura-lhes a honra, a fidelidade, a compreensão e muitas outras palavras lindas que ainda não te disse…
Fecha tudo lá dentro e descansa!
E enquanto descansas, chocalha-a!
E enquanto descansas, regozija-te!
Porque os montes são mais verdes, os vales já não são tão fundos e os rios correm mais depressa!
E no teu descanso louva, porque é o teu descanso que vira e chocalha esta caixinha de cartão que está quase a ser baú.
Chocalha-a e pula, chocalha-a e salta, chocalha-a e sente!
Porque sempre que uma leve brisa empurra uma tempestade, é porque notas soltas de um cântico sentido operaram um milagre.
Abre-a com o teu coração, depressa!
O que vês na arca do tesouro? Não é prata, nem é ouro, não são diamantes nem rubis!
É apenas uma palavra nova, que tu fizeste, que não existe em língua alguma, ou dialecto, porque além de mim, mais ninguém a diz!
Mas essa é a única palavra que pode expressar tudo o que sinto por ti, por essa beleza que é só tua e me deixa tão feliz.

Daniela Mann em Amar-Ela

sexta-feira, novembro 24, 2006

Energias Renováveis


A sociedade dos nossos dias ainda depende em grande percentagem de recursos energéticos não renováveis como o petróleo, o carvão e o gás natural, aos quais se prevê um prazo de esgotamento se for mantido o nível de consumo actual. Por isso assistimos a um aumento da eficiência das máquinas e à substituição progressiva das energias dos combustíveis fósseis por energias renováveis.
As principais fontes que geram energias renováveis são o sol (energia solar), a matéria orgãnica de origem animal e vegetal (biomassa), os rios (energia eléctrica e mecânica), o calor que existe no interior da Terra (energia geotérmica), o movimento das marés, das correntes, a energia das ondas (energias provenientes do mar) e a força dos ventos (energia eólica).
As principais vantagens das energias renováveis são a sua grande abundância (sem ser explorada), a sua inesgotabilidade e o facto de terem poucos efeitos negativos sobre o ambiente.
A preocupação com os desequilíbrios ambientais, cujas previsões futuras apontam para resultados catastróficos, faz com que as empresas e a sociedade em geral optem cada vez mais por tecnologias disponíveis que aplicam essas novas energias, com a consciência de estarmos a contribuir para um mundo mais saudável e equilibrado.

terça-feira, novembro 21, 2006

A Missão de Portugal (continuação)

O velho ergeu o punho com um ar ameaçador. Os seus cabelos em desalinho e o tom agressivo da sua voz faziam lembrar a figura do Velho do Restelo. "De certeza que os sentimentos que o animam são os mesmos que verdadeiramente estavam por detrás dos descobrimentos. A sede de mais poder e mais riqueza já cegou muita gente!"
A velhota puxou da sua carteira, tirou duas moedas, e ao entregá-las ao homem do chapéu de palha disse :
"Não vejo mal nenhum em querer ter poder e riqueza. O que é importante é não perder a sua própria identidade, não se transformar naquilo que nunca poderá ser. Não ser controlado por desejos fúteis, mas sim por aqueles que mais profundamente ardem dentro do peito."
"Ora até que enfim que ouço alguém com um discurso sensato. Esta senhora ainda não destapou o frasquinho mas, apenas pela sua posse, já se nota a sabedoria nas suas palavras."
"Mas você acredita mesmo nessa coisa dos portugueses terem uma missão a cumprir no mundo?"
O homem dos frasquinhos fechou os olhos por um momento e depois olhou para o céu antes de começar a falar, como se procurasse inspiração para explicar algo que talvez não compreendesse muito bem.
"A história repete-se meu amigo. Temos portanto que estar bem atentos e preparados para saber reconhecer em cada momento o caminho a seguir. E, se naqueles tempos era necessário descobrir o exterior para completar os mapas e ligar o ocidente com o oriente, é hoje ainda necessário unir o norte com o sul e o exterior com o interior, até que todos os homens reconheçam o valor de todas as confluências, o nada que é tudo."
Uma jovem lindíssima de pele morena e olhos verdes pegou numa das peças, mirou-a enquanto a rodava entre os dedos, e de repente, quase num movimento precipitado, destapou-a, inspirou levemente pelas narinas e ofereceu aos seus colegas dizendo: "Vejam só que belo aroma. Além de bonitos estes frascos contêm um perfume delicioso."
O vendedor de orgulho olhava para eles calmamente de braços cruzados, um sorriso divertido estampava-se-lhe no rosto.
"Qual é o preço?" perguntou um jovem de cabelo encaracolado e jeans rotos. "É o que quiserem dar". "E se não quisermos dar nada?" desafiou o jovem. "Isso é convosco. O orgulho não tem preço."
O jovem açambarcou três ou quatro frasquinhos, destapou um e guardou os outros no bolso da camisa. O polícia aproximou-se dele e quis cheirar também. Deu uma gargalhada antes de inalar sôfregamente o delicioso filtro. A senhora idosa destapou também o seu frasco e verificou que, apesar de não conter qualquer espécie de líquido, exalava um odor adocicado muito agradável.
"Orgulho-me muito de todos vós." Disse o homem que vendia orgulho. "A nossa curiosidade pelo desconhecido e a nossa capacidade de sonhar são as forças que impelem todas as nossas missões."
Um dos jovens tirou uma guitarra do saco e dedilhou uma ária medieval. Alguém começou a entoar uma melodia de fado que se transformou rápidamente num coro, chamando a atenção dos curiosos que paravam para apreciar a cena.
Já não havia mais frascos em cima da manta e o homem do orgulho cantava orgulhosamente. Depois os jovens fizeram-lhe um convite: "Gostávamos que viesse almoçar connosco."
O homem dobrou a manta, olhou à sua volta e viu a velhota ainda a bater o pé na cadência da música. "Bem, vou andando." Disse ela, e abalou por cima do passeio quase com um jeito de dança. O velho seguiu-a sem dizer nada e sem olhar para ninguém.
O homem que vendia orgulho virou-se para os jovens e disse : "Então? Vamos?" E lá foram à procura de uma tasca onde certamente iriam comer uns pastéis de bacalhau e beber uns copos de vinho enquanto falavam de velhas histórias de marinheiros.
O polícia seguiu devagar pela rua abaixo a pensar em toda aquela gente enquanto assobiava baixinho o hino nacional.

Do livro de contos "Sonhos" Colectânea de Autores de Alhos Vedros, Edições CACAV 1999

domingo, novembro 19, 2006

A Missão de Portugal

Naquela manhã o sol ia alternando com as nuvens, aquecendo as ruas e as casas que limitam a Feira da Ladra. As pessoas circulavam e algumas paravam, observando os artigos de ocasião que se espalhavam por ali.
Um homem alto e saudável, de chapéu de palha, apregoava alto com uma voz sonora: "Vende-se orgulho! Vende-se orgulho!". Junto a si tinha uma manta estendida no chão com dezenas de frasquinhos pintados de várias cores e tonalidades. Uma pequena rolha de cortiça tapava cada um deles.
Um grupo de jovens parou junto a ele e aproximaram-se observando atentamente as pinturas expostas nos pequenos frascos. Pelos seus comentários deviam ser estudantes de pintura e mostravam-se admirados com a mistura de cores e com as técnicas utilizadas nas composições decorativas.
Uma senhora idosa aproximou-se e perguntou apontando para baixo: "Quanto custa cada frasquinho?"
"A senhora dá o que quiser, freguesa" Disse o homem.
Um polícia chegou devagar observando curiosamente a senhora que escolhia criteriosamente um dos frasquinhos. Depois de se decidir por um em tons esverdeados, a senhora levantou-o em direcção à luz do sol e, agitando-o perguntou ao homem: "Mas isto não tem nada cá dentro!?
"Desculpe minha senhora mas isso não é verdade. Este frasco está cheio do melhor orgulho que um português pode ter! E diga-me a senhora, já alguma vez sentiu orgulho de ser pertencente a este pequeno grande país?"
"Concerteza que sim, ora essa! Olhe, por exemplo quando a Rosinha ganhou aquela medalha de ouro lá no estrangeiro, até me vieram as lágrimas aos olhos. E temos ficado muitas vezes em primeiro lugar nos "Jogos Sem Fronteiras". Só fico triste é por não conseguirmos fazer novelas como as brasileiras".
Um velho que tomava atenção à conversa interveio nesse momento dizendo: "Balelas, só balelas! Essa conversa do orgulho é uma treta! Orgulho de quê? De sermos dos países mais atrasados e com menos nível de vida na Europa? Do nosso analfabetismo? Da nossa miscelânea racial? Ó amigo, e apontava para o vendedor de orgulho, o senhor safava-se melhor a vender "bufas de americanos".
Os jovens riram-se em coro e até o polícia deu uma gargalhada divertido com a conversa, enquanto o vendedor olhava muito espantado para o velhote. De repente ele baixou-se e começou a procurar qualquer coisa dentro de um saco, donde retirou um frasco maior que os outros, pintado de cores douradas e brilhantes. Exibiu o frasco frente aos outros e o seu semblante mostrava uma satisfação contagiante.
"Aqui dentro deste frasco guardaram os meus antepassados, sucessivamente, o enorme potencial que essas gerações de audaciosos marinheiros foram acumulando no regresso de cada uma das suas viagens. Era uma prática comum entre os homens do povo, aqueles que pouco mais ganhavam que o seu sentimento de liberdade, em fazerem os relatos das suas viagens, entre amigos e em frente a frasquinhos como estes, que depois de tapados eram religiosamente guardados e passavam de geração em geração como relíquias familiares. Sendo eu um descendente de uma antiga família de marinheiros, ao ter conhecimento desta herança resolvi partilhá-la com aqueles que se mostrassem interessados".
O polícia riu-se novamente e disse: " Então se esses frasquinhos são tão importantes para si, porque razão não os guarda?"
Com um ar sério o homem rebuscou novamente dentro do saco e tirou um velho pergaminho com as margens já gastas pelo tempo. Desdobrou-o e mostrou-o a toda a gente. Em letras medievais lia-se claramente: "A Missão de Portugal".

(continua)

sexta-feira, novembro 17, 2006

"Guerreiros Espirituais"


Se já é difícil compreender a atitude de alguém que se faz explodir para ceifar algumas vidas junto com a sua (embora o acto tenha um significado muito mais profundo), é ainda mais desconcertante que alguém, descontente com as injustiças originadas pelo seu próprio país, planeie conscientemente o seu suicídio, deixando escritas notas e o seu obituário na sua página na net, e finalmente imolando-se pelo fogo em público.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Gostar de Ti

Gostar de mim para gostar de ti
Aqui tens esta canção
O princípio e o fim estão aqui
Retratados pela minha mão

Trago no peito o desejo
Na boca levo a palavra e o canto
Nos olhos tenho um beijo
No coração levo todo o teu encanto.
As minhas mãos são carícias
Os meus braços são prisão
Meu tronco dá-te delícias
A cabeça dá-te sedução.
Meus pés caminham por aí
As pernas já sem cansaço
O espírito livre e solto
Em tudo aquilo que faço.

Gostar de ti para gostar de mim
Toma lá esta canção
O princípio e o fim estão aqui
Retratados pela minha mão.


(Dedicado à Lena)

sábado, novembro 11, 2006

Passion

sexta-feira, novembro 10, 2006

Boridóhm



Timm , tomm , aridáa ...
Timm , tomm , aridée ...

Duu, duu , didiridáa
Duu, duu , badaridae
Cum, cam , didarété
Dudari, dari , ummhh ...

Cam, cum , boridóhm
Dim, dum , inhovarii
Cam, cam , vinijoioy
Dutéri , téri , ummhh ...

sábado, novembro 04, 2006

sexta-feira, outubro 27, 2006

Um ano a "dar música"


No dia 5 de Novembro vai fazer um ano que iniciei este blog. Confesso que uma das razões que me levou a começar esta aventura foi a necessidade de mostrar os meus projectos na área da música, da poesia e de outras áreas que entretanto fui descobrindo, e não haver um apoio claro e reconhecido pelas entidades do poder aos ditos projectos (ex: Pequenos Cantores de A.V.)
A blogosfera é um espaço de liberdade cultural onde podemos aprender muito com o conhecimento e sabedoria de quem voluntariamente partilha. E é isso que está a acontecer em todo o mundo revolucionando todo um processo de aquisição de conhecimento.
Eu que sempre fui um cético, duvidando da sociedade da informação, renitente na aprendizagem da informática, estou hoje perfeitamente convencido da evolução que estas novas tecnologias provocam nos utilizadores mais exigentes.
Agradeço e saúdo todos os visitantes, todos os blogs da região, e especialmente aqueles que divulgaram este link http://sorryformusic.blogspot.com/ .

terça-feira, outubro 24, 2006


A técnica
Pode salvar
A falta
De Inspiração

sábado, outubro 21, 2006

O Ser Humano ( Tatuagem )

E- Ética, Es- Estética, P- Pensamento, Política, AI- Acção inconsciente, AC- Acção consciente
C- Conhecimento, S- Sabedoria.

sexta-feira, outubro 20, 2006


(...)

Uma voz de flor cantava, acercou-se. Escorriam pelas vertentes das montanhas gelos quebrados e notas translúcidas de um piano-espelho, havia uma porta e uma festa, assomou-se. Alguém de longuíssimas pestanas lhe contou que se estavam a reciclar a totalidade dos momentos e as velhas hieráticas emoções. Seguidamente, era líquido que o Arco-Íris revisitaria a sua Velha-Mãe. Por isto tudo, as pombas da Terra triunfantes perscrutavam os sons galácticos de que se compunham todas as hábeis luzes dos xilofones, dos cravos e das cítaras.
É que, de cada vez que as cordas do universo eram dedilhadas, tudo reverberava em tudo, com os inevitáveis tropeções e ajustamentos, até que a nova música da Sabedoria fosse sinceramente apreciada pelas audiências – revelando-se que afinal, cada um só tinha que ser o que realmente era, - uma boa nota musical à procura de um concerto a condizer, com bom ouvido para tudo e todos.

(...)

Eduardo Espírito Santo ( excerto de A Corrida e o Encontro de Um Dia no Cosmos)

Boas Notícias



Tal como o corpo humano o átomo tem energia.
Post dedicado ao governo pelo recuo nos aumentos da electricidade.

Pequenos Cantores de Alhos Vedros 2005



Este é o CD que mostra o trabalho desenvolvido nas escolas em 2004/2005. Dos 21 temas 4 são originais (Canção de Alhos Vedros, O Rato, São Rimas e Eu Cantarolarei).

segunda-feira, outubro 09, 2006

Do Amor

Amor e Psyche


De acordo com as teorias de Robert Sternberg, prof. de psicologia e educação na Universidade de Yale, o amor tem três componentes: intimidade, paixão e compromisso. As diferentes combinações destes componentes geram diferentes géneros de amor. Por exemplo, intimidade e paixão juntos produzem amor romântico, intimidade e compromisso juntos originam companheirismo, paixão e compromisso geram um amor fátuo. Os três juntos numa boa proporção produzem amor consumado.

Outra teoria deste autor propõe o amor como uma história, que especifica como as pessoas formam estes diferentes triângulos amorosos. De acordo com esta teoria, as pessoas são, desde a infância, expostas a várias histórias de amor. Devido a esta exposicão e de acordo com as suas personalidades, elas criam uma hierarquia de histórias preferidas. Exemplos dessas histórias seriam: o amor negociado ( o amor é como um negócio em que os dois parceiros contribuem para o seu sucesso ), o coleccionador de histórias ( ninguém consegue satisfazer completamente todos os seus desejos, então necessita de coleccionar pessoas que, combinadas, servirão para satisfazer esses desejos ), os contos de fadas ( o amor é uma história entre o príncipe e a princesa) e a história de guerra ( o amor é uma guerra ).
No ensaio ," Love is a Story " New York: Oxford University Press, Sternberg, R. J. (1998) o autor especifica duas dúzias de histórias.

sábado, outubro 07, 2006



Igreja de Santiago, Urra, Portalegre.

quinta-feira, outubro 05, 2006

O Mundo na Era da Globalização

As tecnologias da informação estão a mudar o mundo - a conjunção da informática com as telecomunicações prenunciam uma nova época. A fusão das tecnologias do telefone, computador, televisão por cabo e disco vídeo trarão novas formas de comunicação entre as pessoas.
A expansão da democracia é muito influenciada pelo progresso das comunicações a nível global.

O paradoxo da democracia actual é que enquanto se está a expandir por todas as partes do mundo, nas democracias mais maduras os níveis de confiança nos políticos tem vindo a diminuir.
Mas um certo desencanto nos políticos não desencantou os processos democráticos. Hoje, as pessoas que pertencem a organizações voluntárias, ou a grupos de ajuda mútua são vinte vezes superior às que estão filiadas em partidos políticos.
A revolução das comunicações produziu cidadanias mais activas, o que exige uma maior clareza e responsabilização dos líderes políticos.É necessário democratizar a democracia.

A globalização neoliberal reproduz condições económicas e sociais que tende a aumentar as desigualdades entre ricos e pobres, quer em termos globais, quer nacionais.
O aumento das desigualdades acentua a exclusão social efectiva de grandes sectores da população mundial.
O aumento do trabalho precário nas grandes cidades e nas periferias provoca o aumento do número de pessoas que vive no limiar da miséria. Em Bogotá isso verifica-se, por exemplo, no crescente número de pessoas que sobrevive rebuscando contentores e lixeiras à procura de materiais recicláveis para venda.

Os países ocidentais exigiram a liberalização mundial do comércio para os produtos que exportavam, mas ao mesmo tempo continuaram a proteger os sectores em que a concorrência dos países em desenvolvimento podia ameaçar as suas economias.Os EUA e o FMI insistiram sempre em acelerar este tipo de liberalização do comércio, fazendo mesmo depender os seus apoios ao desenvolvimento da aceitação dessa perspectiva.

Nos próximos anos, novas e mais sofisticadas tecnologias na área da informática aproximarão cada vez mais as sociedades mundiais de um "mundo sem trabalhadores". Redefinir a falta de trabalho deverá ser a questão social mais premente deste século.Enquanto para alguns um mundo sem trabalho se traduzirá, sobretudo, em liberdade e tempo livre, para outros evoca a ideia de um futuro sombrio com desemprego e pobreza generalizada.Novas instituições estão a ser criadas pelas pessoas para suprir necessidades que não estão a ser atendidas pelo mercado, ou pelo sector público. E isto se verifica por todo o mundo.

"No Séc. XVIII, a máquina a vapor, provocando a revolução industrial, mudou a face do mundo (...). No entanto, essa máquina apenas substituia o músculo. Com a vocação de substituir o cérebro, o computador está a provocar, sob os nossos olhos, mutações ainda mais formidáveis e inéditas." (Ramonet, Ignacio, 2002, p.91)

Bibliografia.

LYON, David - A Sociedade da Informação. Oeiras: Celta Editora, 1992..
GIDDENS, Anthony - O Mundo na Era da Globalização. Lisboa: Ed. Presença, 2000..
RODRIGUEZ, César - O Caso das Cooperativas de Recicladores de Lixo na Colômbia,in, SANTOS, Boaventura Sousa - Produzir para Viver. Porto: Ed. Afrontamento, 2002..
STIGLITZ, Joseph - Golobalização: A Grande Desilusão. Lisboa: Terramar, 2002..
RIFKIN, Jeremy - O Fim dos Empregos. São Paulo: Ed. Milton Mira de Assumpção Filho, 1995..
RAMONET, Ignacio - A Guerra dos Mundos. Porto: Campo das Letras, 2002.

Luis Rodrigues dos Santos

quarta-feira, outubro 04, 2006

Flowers Of Winter - Sound Of Rocks

domingo, outubro 01, 2006

Tudo por Amor - Grupo Musical Apollo Se7e

domingo, setembro 24, 2006


Um neurónio estabelecendo ligação com nanofios de um microchip em silicone (foto NewScientist).

Cientistas americanos provaram que é possível ligar redes de neurónios a microchips. Para além de permitir um avanço nos estudos do cérebro e dos processos do pensamento, é mais um passo para a criação de computadores biológicos com inteligência artificial.
Ao converter certas gamas de pensamento em impulsos eléctricos pode-se, segundo os neurocientistas, ajudar pessoas com paralisia a fazer mais movimentos assim como controlar um computador ou um robot através do pensamento.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Amanhecer na Arrábida


segunda-feira, setembro 18, 2006

Benefícios das Flores

O polen e o mel serão talvez os derivados das flores mais frequentemente utilizados pela sua riqueza energética e seu sabor. Os florais, essência obtida das flores, são cada vez mais utilizados como agentes de cura. Chás ou infusões apresentam propriedades terapêuticas e cosméticas. Recentemente as flores passaram a fazer parte de algumas ementas aparecendo também na gastronomia.
Através da contemplação das flores, da inalação consciente do seu perfume, da relação estreita com o ser de cada planta e através do cultivo de belos jardins o ser humano integra em si a natureza de forma consciente.





Flores do meu quintal.

Capela do Rosarinho em dia cinzento.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Are you ready ?



Os Blasted Mechanism em concerto na Festa da Moita.


Ready or not you can't hide

quarta-feira, setembro 06, 2006

sexta-feira, agosto 25, 2006

Um Novo Renascimento


Trans-Humanismo: " O homo-tecnológico é a medida de todas as coisas"

O Transhumanismo é um movimento que se baseia no facto de que se podem utilizar as inovações tecnológicas (Inteligência Artificial, Engenharia Genética, Informática, Nanotecnologias, Implantes Neuronais, Robótica, Colonização Espacial,etc) para melhorar os seres humanos (como indivíduos, como sociedade e como espécie), e éticamente pensar que fazê-lo é bom.
Que se pode, brevemente, parece não haver dúvidas; o debate reside em se se deve, havendo vozes discordantes .

"Estas ideias são muito assustadoras para muitas pessoas. Desigualdades sociais levam à ideia de que os ricos vão passar a ser ainda mais inteligentes e evoluídos, aumentando ainda mais essas injustiças sociais. A Igreja afirma que vai contra Deus, ambientalistas são contra um ainda maior controle do Homem sobre a Natureza, comissões de ética são contra, etc. Realmente existem muitas pessoas contra o transhumanismo. Mas como Bertrand Russell afirmou: "Se 50 milhões de pessoas disserem uma coisa idiota, continua a ser uma coisa idiota." É claro que existem alguns perigos inerentes a estas — e outras — tecnologias, mas não será melhor desenvolver e estudá-las do que fugir, ignorar e fechar os olhos ?"

quarta-feira, agosto 23, 2006

domingo, agosto 20, 2006

Fractal Flames




sábado, agosto 19, 2006

Genial

quarta-feira, agosto 09, 2006

Música em patins



O início da Sinfonia nº 40 de Mozart tocado de forma bastante original.

terça-feira, agosto 08, 2006

sábado, agosto 05, 2006

Onde está a poesia?

Não há poesia na bomba que explode
Na bomba que extermina
Na bomba que destrói e arrasa
Na bomba que indiscriminadamente aniquila.

Não há poesia na bomba.

Não há poesia na bala
Na bala que trespassa o corpo
No corpo que recebe a bala
No corpo que se contorce em dor.

Não há poesia na bala.

Não há poesia na morte
Na morte que trucida os corpos
Na morte que os violenta
Na morte que os viola.

Não há poesia na morte.

Não me falem de guerras de libertação
De guerras de democratização.
Uns olhos de um homem morto
São uns olhos mortos.

Quem defende a guerra que me apresente
Um morto livre
Um morto democrata
Um morto com causas
Um morto com religião.

Não há poesia na guerra
Há morte, crueldade, caos, selvajaria
Extermínio, sangue, vazio e destruição…

E o silêncio
A ausência
A negação da palavra.

Por Encandescente em Erotismo na Cidade


sexta-feira, agosto 04, 2006

terça-feira, agosto 01, 2006

Imagine

"Imaginação é o começo da criação; nós imaginamos o que desejamos, somos o que imaginamos, e criamos o que somos."
"Aquele que pensa pequeno, sofre de falta de imaginação". (Shakespeare)

"Imagine todo o povo vivendo em paz... você irá dizer que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único. Espero que você um dia se junte a nós e o mundo será um só..." (John Lennon).

sexta-feira, julho 28, 2006