sexta-feira, julho 28, 2006
quarta-feira, julho 26, 2006
segunda-feira, julho 24, 2006
sábado, julho 22, 2006
sexta-feira, julho 21, 2006
Os Filósofos Gregos e a Música das Esferas
Pitágoras (c. 572- c. 497 a. C.) distinguia entre três tipos de música, que se mantiveram durante toda a Idade Média. Eram a musica instrumentalis, a música produzida por instrumentos musicais (a música cantada fazia parte desta classe, sendo as cordas vocais consideradas um instrumento musical); a musica humana, a música inaudível produzida por cada ser humano, indicativa da ressonância entre corpo e alma, e ainda a musica mundana, a música produzida pelo cosmos, mais tarde conhecida por música das esferas.
Atribui-se a Pitágoras a descoberta da base aritmética dos intervalos musicais, ou seja, a relação entre a frequência das vibrações e a altura dos sons.Nenhum músico teve tanta importância no período clássico quanto Pitágoras. Conforme conta a lenda, Pitágoras foi guiado pelos deuses na descoberta das razões matemáticas por trás dos sons depois de observar o comprimento dos martelos dos ferreiros. A ele é creditado a descoberta do intervalo de uma oitava como sendo referente a uma relação de frequência de 2:1, uma quinta em 3:2, uma quarta em 4:3, e um tom em 9:8. Os seguidores de Pitágoras aplicaram estas razões ao comprimento de fios de corda em um instrumento chamado cânon, ou monocorda, e, portanto, foram capazes de determinar matematicamente a entonação de todo um sistema musical.
Os pitagóricos viam estas razões como governando todo o Cosmos assim como o som, e Platão descreve em sua obra, Timeu, a alma do mundo como estando estruturada de acordo com estas mesmas razões. Para os pitagóricos, assim como para Platão, a música tornou-se uma extensão natural da matemática, bem como uma arte. A matemática e as descobertas musicais de Pitágoras tiveram, desta forma, uma crucial influência no desenvolvimento da música através da idade média na Europa.
Aplicando esse conhecimento ao movimento dos astros e relacionando as distâncias entre as esferas celestes com os intervalos musicais, os gregos atribuíam notas musicais aos astros, tentando identificar a melodia associada à música mundana.
Para explicar porque razão não conseguimos ouvir a música mundana, Aristóteles argumentava dizendo que a ouvimos desde o momento do nascimento, nunca deixando de a ouvir, e que por esta razão não temos a capacidade de distinguir este som do seu oposto, o silêncio.
"Que som é este, tão prodigioso e doce, que me enche os ouvidos? É o som que, ligado a espaços desiguais mas racionalmente divididos numa proporção específica, é produzido pela vibração e pelo movimento das próprias esferas, e, combinando notas agudas e graves, gera diversas harmonias; com efeito, movimentos tão prodigiosos não podem ser impulsionados no silêncio. Assim, a órbita mais alta do céu, que contém a esfera estrelada, cuja rotação é mais rápida, move-se com um som agudo e agitado, enquanto a da Lua e a dos corpos inferiores se move com um som mais grave. Porque a Terra, a nona das esferas, estática, permanece fixa num lugar, no centro do universo."
Cícero (Séc. I a.C.) [3]
Atribui-se a Pitágoras a descoberta da base aritmética dos intervalos musicais, ou seja, a relação entre a frequência das vibrações e a altura dos sons.Nenhum músico teve tanta importância no período clássico quanto Pitágoras. Conforme conta a lenda, Pitágoras foi guiado pelos deuses na descoberta das razões matemáticas por trás dos sons depois de observar o comprimento dos martelos dos ferreiros. A ele é creditado a descoberta do intervalo de uma oitava como sendo referente a uma relação de frequência de 2:1, uma quinta em 3:2, uma quarta em 4:3, e um tom em 9:8. Os seguidores de Pitágoras aplicaram estas razões ao comprimento de fios de corda em um instrumento chamado cânon, ou monocorda, e, portanto, foram capazes de determinar matematicamente a entonação de todo um sistema musical.
Os pitagóricos viam estas razões como governando todo o Cosmos assim como o som, e Platão descreve em sua obra, Timeu, a alma do mundo como estando estruturada de acordo com estas mesmas razões. Para os pitagóricos, assim como para Platão, a música tornou-se uma extensão natural da matemática, bem como uma arte. A matemática e as descobertas musicais de Pitágoras tiveram, desta forma, uma crucial influência no desenvolvimento da música através da idade média na Europa.
Aplicando esse conhecimento ao movimento dos astros e relacionando as distâncias entre as esferas celestes com os intervalos musicais, os gregos atribuíam notas musicais aos astros, tentando identificar a melodia associada à música mundana.
Para explicar porque razão não conseguimos ouvir a música mundana, Aristóteles argumentava dizendo que a ouvimos desde o momento do nascimento, nunca deixando de a ouvir, e que por esta razão não temos a capacidade de distinguir este som do seu oposto, o silêncio.
"Que som é este, tão prodigioso e doce, que me enche os ouvidos? É o som que, ligado a espaços desiguais mas racionalmente divididos numa proporção específica, é produzido pela vibração e pelo movimento das próprias esferas, e, combinando notas agudas e graves, gera diversas harmonias; com efeito, movimentos tão prodigiosos não podem ser impulsionados no silêncio. Assim, a órbita mais alta do céu, que contém a esfera estrelada, cuja rotação é mais rápida, move-se com um som agudo e agitado, enquanto a da Lua e a dos corpos inferiores se move com um som mais grave. Porque a Terra, a nona das esferas, estática, permanece fixa num lugar, no centro do universo."
Cícero (Séc. I a.C.) [3]
quinta-feira, julho 20, 2006
terça-feira, julho 18, 2006
domingo, julho 16, 2006
Até quando?
Vivemos num mundo cada vez mais diversificado e em mudança, tanto pela mistura de culturas como pelo avanço crescente de novas tecnologias. A quantidade e mobilidade constante dos fluxos de informaçáo permite uma leitura "na hora" dos acontecimentos, podendo ser aproveitados pelos que conhecem, dominam e divulgam, para influenciar as mentalidades e ganhar apoios que doutra forma não teriam.
As culturas dominantes (anglo-americana e sino-asiática) representadas nos G8 pelos países mais ricos continuam uma política de agressão aos países mais pobres, alargando a distância na capacidade de acumular riqueza e forçando-os a compromissos que ajudam a eternizar o poder dos mais poderosos.
A ONU já há muito tempo que perdeu a sua autoridade sendo, naquilo que é importante, ultrapassada pelos interesses de alguns países.A globalização encaminha-se para um cenário em que meia dúzia de países dominam e subjugam todos os outros prometendo uma estabilidade "podre" ou obrigando, através da corrupção, de guerras e sanções, às mudanças requeridas.
Até quando estará adiado um mundo mais justo, em paz e fraternidade?
sábado, julho 15, 2006
quarta-feira, julho 12, 2006
A minha Pátria é a minha Língua
No Portal da CPLP podemo-nos informar sobre as acções desenvolvidas por esta organização que completa este mês 10 anos de actividade.