quarta-feira, junho 07, 2006


tanto azul sem fim
esquecido
no lume da alma
tanta luz perdida
e achada
no fundo do ser
como um farol que grita
no silêncio escuro
o perto na distância
da ânsia de chegar
quando a memória flui
em ilhas de contemplação
vem a saudade do amor
em ondas que não acabam